sexta-feira, 19 de junho de 2009


Hoje estou no hospital acompanhando minha avó, dá uma tristeza tão grande olhar para ela e não poder fazer nada, ela está bem tristinha, doida de saudades da sua cama, da sua casa, da sua irmã, dos filhos que passam na sua casa todos os dias, e voltar à sua vida normal, a gente também não vê logo a hora de ver ela voltando para casa, ver ela com aquele sorriso maroto que ela tem, aquele olhar carinhoso, as coisas engraçadas que ela conta e faz p/ gente rir, estamos todos orando por ela, e temos fé que logo ela voltará. Beijos vó, dorme bem e até amanhã.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A Linguagem Visual

Um trabalho fotográfico possui vida própria. É, ou deve ser, justificado por si mesmo. Cada fotógrafo deve estar consciente da ação de fotografar, que além de “captar imagens”, é um registro de sua opinião sobre as coisas, sobre o mundo. A sua abordagem sobre qualquer tema o define e o expressa.
Há aqueles que só aplicam a técnica fotográfica e outros que a utilizam como meio, extrapolando o seu bidimensionalismo, expandindo-se no tridimensional da informação e da expressão. Cabe a nós adequarmos a fotografia aos nossos sentimentos, sensibilidade e criatividade.
A fotografia tem linguagem própria e seus elementos podem ser manipulados pelo estudo e a pesquisa ou pela própria intuição do fotógrafo.
Temos que saber que o equipamento nos permite que a fotografia aconteça com certa precisão, mas estes aparatos somente são instrumentos que o fotógrafo utiliza dependendo do seu posicionamento, conhecimento e vivência da realidade que pretende retratar.
O fotógrafo deve utilizar o plano visual com elementos precisos, como se fosse uma “mala de viagem”, cuja ocupação requer racionalidade e utilidade dos componentes. É a elaboração criativa destes elementos dentro do quadro visual , que permite a sintetização da idéia na retratação da realidade.
Os elementos da linguagem fotográfica
O estudo dos elementos da linguagem fotográfica interessa não só pela capacidade narrativa desses elementos, como também pelo seu conteúdo dramático.Ocorre com todas as formas de comunicação, e, em particular, com as artes, por terem linguagem própria

Na fotografia, a linguagem está relacionada às características, aos modos, pelos quais a fotografia existe. Para chegar a seu objetivo, necessita transpor um complexo processo técnico; e é este processo a base da linguagem fotográfica. A base técnica da realização da fotografia determina os elementos da linguagem.

O estudo da linguagem decorre da necessidade de “dizer” alguma coisa e é proveniente de um processo de experimentação dos recursos colocados à disposição da fotografia pela técnica.
Evidentemente, todo avanço técnico enriquece e modifica a linguagem; como exemplo podemos notar pela história, a mudança nos valores dos elementos da linguagem no surgimento da foto em cores.

Fonte: http://fotojornalismojf.wordpress.com/2007/09/27/a-linguagem-visual/

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Iberê Camargo


Embora Camargo tenha estudado com figuras marcantes representativas de variadas correntes estéticas, não se pode afirmar que tenha se filiado a alguma. Iniciou seus estudos, ainda noRio Grande do Sul, na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria, com Parlagreco e Frederico Lobe. Já em Porto Alegre estudou pintura com João Fahrion.

Chegou ao Rio de Janeiro em 1942, onde cursou a Escola Nacional de Belas Artes. Mas, insatisfeito com a metodologia ali adotada, juntou-se a outros artistas, também insatisfeitos, e com seu professor de gravura, Guignard, fundaram o Grupo Gruignar. Suas obras estiveram presentes, e sempre reapresentadas, em grandes exposições pelo mundo inteiro, como naBienal de São Paulo e na Bienal de Veneza.

Em 1953 tornou-se professor de gravura no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro, lecionando mais tarde essa técnica em seu próprio ateliê ou em permanências mais ou menos longas em Porto Alegre e outras cidades, inclusive do exterior.

Era o dia 5 de dezembro de 1980 quando aconteceu a maior tragédia na vida de Iberê. O pintor deixou o ateliê mais cedo, à procura de uma loja de cartões natalinos. Quando dobrava uma esquina no bairro de Botafogo, parou para observar a discussão de um casal. O marido, vestindo apenas um calção, irritou-se: "O que é que está olhando?" Após um empurra-empurra, Iberê e o desconhecido caíram no chão. Assustado, Iberê sacou a arma e matou o homem. Detido na hora, passou um mês na prisão, até receber habeas-corpus.

Falava do Brasil com profunda desilusão. "É melhor apearmos o trem da história." Não gostava de cachorros nem de crianças (teve apenas uma filha, Gerci, fruto de um romance passageiro na década de 30). Renovou as amizades, mas encontrou o verdadeiro companheirismo em 1983, no gato Martim - "meu cucuruco", como o chamava. O pintor colocava o bichano no bolso do macacão enquanto preparava seus quadros e fazia questão que Maria pusesse um prato de comida para o gato na mesa de jantar. "O animal é melhor do que o homem, que hoje come na tua mesa e amanhã te faz velhacaria", comparava.

Em 1995 foi criada a Fundação Iberê Camargo com sede na antiga moradia do artista para conservar, catalogar e promover sua obra.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Iberê_Camargo

terça-feira, 9 de junho de 2009

“Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais. (...) E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. (...) Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei. (...) Sou tão misteriosa que não me entendo.”
Clarice Lispector.













A monotipia, até meados dos anos 90, não era aceita oficialmente como uma forma de gravura, embora sua existência remonte ao século XVII, com o artista italiano Giovanni Benedetto Castiglione, Edgard Degas, Edvard Munch, Paul Gauguin, entre muitos outros, também a experimentaram. É um sistema espontâneo de reprodução que permite ao artista vislumbrar o seu processo intelectual de forma rápida, criativa e, muitas vezes com resultados inesperados, já que ela não permite, no decorrer do processo, "um monitoramento de reflexão". É vista como um processo intermediário entre a pintura e a gravura.
Fonte: itaucultural.com.br

Fotografias feitas para a aula de Introdução à Fotografia, no começo pareceu meio louco sair na rua carregando uma boneca até uma pracinha e tentando fazer que a pobre boneca me servisse de modelo, hahahaha, mas no final foi divertido!