sábado, 21 de novembro de 2009

Educação

“Todo mundo ’pensando’ em deixar um planeta melhor para nossos filhos… Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”

domingo, 11 de outubro de 2009

Serigrafia

Serigrafia feita na aula de gravura e impressa em camiseta.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

domingo, 27 de setembro de 2009

Os Gêmeos



Os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, têm seus grafites espalhados por lugares do mundo inteiro, como Estados Unidos, Europa, Chile e Cuba. A dupla, mais conhecida como Os Gêmeos, nunca freqüentou um curso de artes, mas desenvolveu um estilo extremamente singular e reconhecível, venerado pelos amantes do grafite. Os traços delicados e expressivos dos desenhos dos Gêmeos dão um tom quase infantil à obra. Com convites para inúmeras exposições, os dois grafiteiros mal param no bairro do Cambuci, São Paulo, onde moram – e onde muitos dos seus trabalhos chamativos e coloridos estão expostos. Uma das obras mais recentes dos irmãos artistas no Brasil é o projeto Expresso Arte, em que pintaram a superfície de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em conjunto com os grafiteiros Ise e Nina.


Um dos mais importantes castelos históricos da Escócia foi pintado por quatro grafiteiros brasileiros. Os paulistanos, Nina Pandolfo, Nunca e a dupla conhecida como Os Gêmeos, viverão no castelo de Kelburn, em Ayrshire, para pintar a parede externa que contorna a fortificação. O site do projeto Graffiti diz que “os artistas terão tempo de compartilhar e explorar novas idéias de ambos os lados do Equador, culminando em um grande trabalho de arte colaborativa”. A idéia foi sugerida ao conde de Glasgow, proprietário do castelo, por seus filhos David e Alice Boyle, inicialmente como uma solução para substituir a camada de concreto que teve de ser retirada porque estava destruindo as paredes da construção. Entretanto, David e Alice esperam que “esta arrojada e marcante manifestação artística atraia atenção da mídia, e desafie a compreensão do público tanto em relação à arte urbana do grafite quanto à instituição britânica do castelo”.“É um projeto que faz ponte entre as dimensões rurais e urbanas, e une duas culturas bastante diferentes e orgulhosas”, dizem os organizadores.



Leia mais:

Quem é Banksy?







Quem é Banksy? Uns sugerem que é um artista misterioso; outros defendem ser um colectivo que se dedica à street-art. O que é certo é que a criatividade e o traço de Banksy são inconfundíveis, assim como os locais improváveis que escolhe e a sua maneira de desafiar tudo e todos. Desta vez algures no Mali, alguém identificou diversos graffitis que parecem corresponder ao estilo a que já nos habituou.
A poética e a ironia destes desenhos é grande. Percebe-se que não são meros graffitis feitos ao acaso mas sim desenhos com um significado. Veja-se o da zebra com as riscas pretas a secar ao sol numa região em que a falta de água é gritante... ou ainda o da criança tomando banho dentro de uma bacia para onde jorra água de um buraco na parede. Não apenas street-art mas também world-art.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Roda Viva

"Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração..."

domingo, 9 de agosto de 2009

"A Garatuja é o sonho da mão."

"Ao artista é indispensável a coragem de ver a vida inteira como no tempo em que se era criança, pois a perda dessa condição nos priva da possibilidade de uma maneira de expressão original, isto é, pessoal."
Henri Matisse

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"Não há criação verdadeira sem desvio"

domingo, 2 de agosto de 2009

Livro de Artista

A relação dos artistas com o livro é tão antiga como o próprio livro. Nos manuscritos medievais esta relação está expressa nas iluminuras que o copista-artista criou para ilustrar o texto que copiava. A invenção da imprensa reduziu a intervenção do artista na realização do livro. Este afastamento provocou a reação de artistas como o pintor e poeta inglês William Blake que, em livros como Songs of Innocence (1789), tentou retomar a intervenção direta e o controle do artista sobre o processo de concepção e produção final do livro. No século 20, o desenvolvimento das técnicas de reprodução, como a litografia e fotogravura, contribuiu para que os artistas colaborassem ativamente na realização de livros, como por exemplo o pintor francês Pierre Bonnard, cujas litografias ilustraram poemas de Paul Verlaine numa obra publicada em Paris em 1900. Aliás, nas primeiras décadas de Novecentos, o livro foi um dos suportes privilegiados da colaboração entre os artistas plásticos, os escritores e os poetas na divulgação de novas ideias e novos princípios estéticos. Nas décadas de 60 e 70, o livro passou a ser utilizado pelos artistas das vanguardas, como suporte e meio de experimentação, dando expressão aos seus desejos de ruptura artística com o passado.

Este longo relacionamento dos artistas com o livro leva a que definição do que é um livro de artista nem sempre seja fácil e unânime. Tanto se considera livro de artista qualquer livro que contenha uma intervenção de um artista, como se exclui desta categoria aqueles que reproduzem apenas as suas obras, ou que versam sobre a sua vida ou que têm ilustrações suas. Ultimamente, contudo, tem-se considerado que o que distingue os livros de artista dos outros, é a utilização do livro como suporte dum projeto artístico específico, não restringido ao papel e tinta, mas incorporando todos os tipos de materiais que o artista desejar utilizar. Por outro lado, estes objectos têm balançado entre a criação única ou a realização de edições muito reduzidas e uma espécie de última consequência do pressuposto de reprodutibilidade mecânica da obra de arte enunciado por Walter Benjamin em 1936 e aplicado no livro Twentysix Gasoline Stations 1962, do artista conceitual americano Edward Ruscha que conheceu, em 1963, uma edição numerada de 400 exemplares.

A Arte é feita de tentativas

terça-feira, 28 de julho de 2009

Fiz mais umas coisinhas, achei que ainda não estava bom, quem sabe faço mais ainda, quando sugir mais ideias...

sexta-feira, 24 de julho de 2009


Meu canto da criatividade, rsrsrsrs, totalmente reformulado, me deu uma vontade louca de mudar alguma coisa, mudei as paredes, colei jornal, a mágica que uma simples mesa pode fazer, consegui organizar tudo, ficou ótimo, os jornais na parede não sei, mas a organização ficou.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Stencil que eu fiz com uma foto minha para a aula de gravura. Coloquei numa pasta de trabalhos e adorei o resultado, agora quero na casa inteira! É, eu tô de férias... Tenho que invertar coisas p/ fazer, minha cabeça não para! Já tem milhares de máscaras de stencil na minha cabeça prontas p/ sair!


Xilogravura

Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo. É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana.
A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média. No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura. A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick. No final do século XVIII Juliana Goulart teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o burill, instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira Bewick diminuiu os custos de produção de livros ilustrados abriu caminho para a produção em massa de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia a xilogravura passa a ser considerada uma técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato.
A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilogravadores populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão Abraão Batista, José Costa Leite, J.Borges, José Lourenço Gilvan Samico e Severino Borges.

domingo, 5 de julho de 2009

Triste tarde de outono
Que invade minha alma
Sabe lá o que fazer
Para essa dor desaparecer
Chorar, chorar para que
Se a única coisa que acontece é chover
Chove chuvas de cristal
Lágrimas salgadas rolam da minha cara
Cara de pau
Cara de mau
Não queres chorar?
Que chores então sem parar!

sábado, 4 de julho de 2009

Rostos


Rostos...

O que importam os rostos?

Rostos sujos, tristes, mal amados.

Mal amados?

Será que são apenas rostos?

O que importa?!

Rostos, bocas ou cabelos.

Gofragem

Processo de decoração de papel ou de cartão com texturas em relevo, pela pressão contra chapas ou cilindros gravados. Processo de acabamento de papel impresso, que consiste em produzir um efeito ondulado ou granulado. O processo de gofragem envolve uma matriz em alto-relevo, montada sob o suporte a ser estampado, e uma contra-matriz em baixo-relevo que se encaixa perfeitamente à primeira, montada sobre o suporte; quando pressionadas, produzem uma imagem em alto-relevo no suporte. A estampagem pode ser feita a quente ou a frio. Quando não emprega tinta ou cor, é chamada de estampagem cega; quando combinada com laminados, recebe o nome de estampagem laminada; quando a matriz e a contra matriz são invertidas para produzir uma imagem em baixo-relevo no suporte, é chamada de gravação a seco.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Modigliani










Modigliani - O filme


Andy Garcia veste a pele do artista num dos melhores papéis da sua carreira.O filme conta a agitada vida de Modigliani, a sua relação trágica com Jeanine Hebuterne (Elsa Zylberstein) e a convivência com o seu grande rival Pablo Picasso (Omid Djalili). A viver na miséria Modigliani tem uma intensa relação com Jeanine de quem tem um filho. Incapaz de os manter decide num momento de bebbedeira inscrever-se num concurso de arte que promete um grande premio. Pela sua genialidade e arrogância tanto Modigliani como Picasso nunca se rebaixariam a participar em concursos, no entanto a decisão impulsiva de Modigliani levou a que Picasso, verde de inveja corresse para se inscrever também. Paris nunca vivera tamanha excitação com a competição entre os dois grandes pintores. Esse realmente é um dos melhores filmes que eu vi esse ano. É um filme emocionante!

Seguindo nuvens...
















Minha avó voltou

A vó voltou p/ casa, mas o que ela tem não tem cura. Ela não sabe de nada, mas tá muito triste, vendo todo mundo triste, as vezes não dá p/ aguentar ver ela assim, é preciso ter forças, mas é impossível deixar de ser humano e não sentir as coisas. Talvez eu até já me sinta preparada p/ o que está por vir, pois já perdi tanta gente... minha mãe, meus dois avôs, meu pai, um tio, uma prima. É claro que eu gostaria de ter minha vó p/ sempre, mas o p/ sempre sempre acaba...


* Agora ela está no céu! Te amo vô querida, fica bem onde a senhora estiver!

sexta-feira, 19 de junho de 2009


Hoje estou no hospital acompanhando minha avó, dá uma tristeza tão grande olhar para ela e não poder fazer nada, ela está bem tristinha, doida de saudades da sua cama, da sua casa, da sua irmã, dos filhos que passam na sua casa todos os dias, e voltar à sua vida normal, a gente também não vê logo a hora de ver ela voltando para casa, ver ela com aquele sorriso maroto que ela tem, aquele olhar carinhoso, as coisas engraçadas que ela conta e faz p/ gente rir, estamos todos orando por ela, e temos fé que logo ela voltará. Beijos vó, dorme bem e até amanhã.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A Linguagem Visual

Um trabalho fotográfico possui vida própria. É, ou deve ser, justificado por si mesmo. Cada fotógrafo deve estar consciente da ação de fotografar, que além de “captar imagens”, é um registro de sua opinião sobre as coisas, sobre o mundo. A sua abordagem sobre qualquer tema o define e o expressa.
Há aqueles que só aplicam a técnica fotográfica e outros que a utilizam como meio, extrapolando o seu bidimensionalismo, expandindo-se no tridimensional da informação e da expressão. Cabe a nós adequarmos a fotografia aos nossos sentimentos, sensibilidade e criatividade.
A fotografia tem linguagem própria e seus elementos podem ser manipulados pelo estudo e a pesquisa ou pela própria intuição do fotógrafo.
Temos que saber que o equipamento nos permite que a fotografia aconteça com certa precisão, mas estes aparatos somente são instrumentos que o fotógrafo utiliza dependendo do seu posicionamento, conhecimento e vivência da realidade que pretende retratar.
O fotógrafo deve utilizar o plano visual com elementos precisos, como se fosse uma “mala de viagem”, cuja ocupação requer racionalidade e utilidade dos componentes. É a elaboração criativa destes elementos dentro do quadro visual , que permite a sintetização da idéia na retratação da realidade.
Os elementos da linguagem fotográfica
O estudo dos elementos da linguagem fotográfica interessa não só pela capacidade narrativa desses elementos, como também pelo seu conteúdo dramático.Ocorre com todas as formas de comunicação, e, em particular, com as artes, por terem linguagem própria

Na fotografia, a linguagem está relacionada às características, aos modos, pelos quais a fotografia existe. Para chegar a seu objetivo, necessita transpor um complexo processo técnico; e é este processo a base da linguagem fotográfica. A base técnica da realização da fotografia determina os elementos da linguagem.

O estudo da linguagem decorre da necessidade de “dizer” alguma coisa e é proveniente de um processo de experimentação dos recursos colocados à disposição da fotografia pela técnica.
Evidentemente, todo avanço técnico enriquece e modifica a linguagem; como exemplo podemos notar pela história, a mudança nos valores dos elementos da linguagem no surgimento da foto em cores.

Fonte: http://fotojornalismojf.wordpress.com/2007/09/27/a-linguagem-visual/

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Iberê Camargo


Embora Camargo tenha estudado com figuras marcantes representativas de variadas correntes estéticas, não se pode afirmar que tenha se filiado a alguma. Iniciou seus estudos, ainda noRio Grande do Sul, na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria, com Parlagreco e Frederico Lobe. Já em Porto Alegre estudou pintura com João Fahrion.

Chegou ao Rio de Janeiro em 1942, onde cursou a Escola Nacional de Belas Artes. Mas, insatisfeito com a metodologia ali adotada, juntou-se a outros artistas, também insatisfeitos, e com seu professor de gravura, Guignard, fundaram o Grupo Gruignar. Suas obras estiveram presentes, e sempre reapresentadas, em grandes exposições pelo mundo inteiro, como naBienal de São Paulo e na Bienal de Veneza.

Em 1953 tornou-se professor de gravura no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro, lecionando mais tarde essa técnica em seu próprio ateliê ou em permanências mais ou menos longas em Porto Alegre e outras cidades, inclusive do exterior.

Era o dia 5 de dezembro de 1980 quando aconteceu a maior tragédia na vida de Iberê. O pintor deixou o ateliê mais cedo, à procura de uma loja de cartões natalinos. Quando dobrava uma esquina no bairro de Botafogo, parou para observar a discussão de um casal. O marido, vestindo apenas um calção, irritou-se: "O que é que está olhando?" Após um empurra-empurra, Iberê e o desconhecido caíram no chão. Assustado, Iberê sacou a arma e matou o homem. Detido na hora, passou um mês na prisão, até receber habeas-corpus.

Falava do Brasil com profunda desilusão. "É melhor apearmos o trem da história." Não gostava de cachorros nem de crianças (teve apenas uma filha, Gerci, fruto de um romance passageiro na década de 30). Renovou as amizades, mas encontrou o verdadeiro companheirismo em 1983, no gato Martim - "meu cucuruco", como o chamava. O pintor colocava o bichano no bolso do macacão enquanto preparava seus quadros e fazia questão que Maria pusesse um prato de comida para o gato na mesa de jantar. "O animal é melhor do que o homem, que hoje come na tua mesa e amanhã te faz velhacaria", comparava.

Em 1995 foi criada a Fundação Iberê Camargo com sede na antiga moradia do artista para conservar, catalogar e promover sua obra.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Iberê_Camargo

terça-feira, 9 de junho de 2009

“Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais. (...) E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. (...) Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei. (...) Sou tão misteriosa que não me entendo.”
Clarice Lispector.













A monotipia, até meados dos anos 90, não era aceita oficialmente como uma forma de gravura, embora sua existência remonte ao século XVII, com o artista italiano Giovanni Benedetto Castiglione, Edgard Degas, Edvard Munch, Paul Gauguin, entre muitos outros, também a experimentaram. É um sistema espontâneo de reprodução que permite ao artista vislumbrar o seu processo intelectual de forma rápida, criativa e, muitas vezes com resultados inesperados, já que ela não permite, no decorrer do processo, "um monitoramento de reflexão". É vista como um processo intermediário entre a pintura e a gravura.
Fonte: itaucultural.com.br

Fotografias feitas para a aula de Introdução à Fotografia, no começo pareceu meio louco sair na rua carregando uma boneca até uma pracinha e tentando fazer que a pobre boneca me servisse de modelo, hahahaha, mas no final foi divertido!


quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ela antes era uma mulher que procurava um modo, uma forma. E agora tinha o que na verdade era tão mais perfeito: era a grande liberdade de não ter modos nem formas. (LISPECTOR, 1998)
O que surpreende é o fato de que, em nossa sociedade, a arte tenha se transformado em algo relacionado apenas a objetos e não a indivíduos ou à vida; que a arte seja algo especializado ou feito por especialistas que são os artistas. entretanto, não poderia a vida de todos se transformar numa obra de arte? Por que deveria uma lâmpada ou uma casa ser um objeto de arte, e não a nossa vida?
(FOUCAULT, 1995)
Muitos dizem por aí: "a vida é assim"
Mas não é a vida que é assim. São as pessoas que são assim, seres humanos que cometem erros, que possuem falhas. Não existe Super-Herói. Todos somos bons e maus. Basta saber que lado desenvolver. Todos nós temos nossas fraquezas e cabe a nós termos a consciência de enfrentá-las. Buscando cada dia sermos mais HUMANOS.

domingo, 26 de abril de 2009

Fayga Ostrower - uma pequena biografia

Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora, Fayga Ostrower chegou ao Rio de Janeiro na década de 30. Cursou Artes Gráficas na Fundação Getúlio Vargas, em 1947, onde estudou xilogravura com Axl Leskoscheck e gravura em metal com Carlos Oswald, entre outros. Em 1955, viajou por um ano para Nova York com uma Bolsa de estudos da Fullbright.

Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Seus trabalhos se encontram nos principais museus brasileiros, da Europa e das Américas. Recebeu numerosos prêmios, entre os quais, o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo (1957) e o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza (1958); nos anos seguintes, o Grande Prêmio nas bienais de Florença, Buenos Aires, México, Venezuela e outros.

Entre os anos de 1954 e 1970, desenvolveu atividades docentes na disciplina de Composição e Análise Crítica no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. No decorrer da década de 60, lecionou no Spellman College, em Atlanta, EUA; na Slade School da Universidade de Londres, Inglaterra, e, posteriormente, como professora de pós-graduação, em várias universidades brasileiras. Durante estes anos desenvolveu também cursos para operários e centros comunitários, visando a divulgação da arte. Proferiu palestras em inúmeras universidades e instituições culturais no Brasil e no exterior.

Foi presidente da Associação Brasileira de Artes Plásticas entre 1963 e 1966. De 1978 a 1982, presidiu a comissão brasileira da International Society of Education through Art, INSEA, da Unesco. Em 1969, a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, publicou álbum de gravuras suas, realizadas entre 1954 e 1966. É membro honorário da Academia de Arte e Desenho de Florença. Fez parte do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro de 1982 a 1988. Em 1972, foi agraciada com a condecoração Ordem do Rio Branco. Em 1998, foi condecorada com o Prêmio do Mérito Cultural pelo Presidente da República do Brasil. Em 1999, recebeu o Grande Prêmio de Artes Plásticas do Ministério da Cultura.

“ O homem cria não apenas porque quer ou porque gosta, e sim porque precisa; ele só pode crescer, enquanto ser humano, coerentemente, ordenado, dando forma, criando”. Fayga Ostrower

Fonte:  http://www.faygaostrower.org.br/artista.php

Usando o diafragma e obturador de uma câmera

Fazer uma foto não é simplesmente apertar um botão. Você pode tirar muito mais proveito de uma câmera, seja ela tradicional ou digital, se aprender a controlar a abertura do diafragma e a velocidade do obturador. O Super Simples ensinar alguns conceitos básicos necessários para você obter fotos mais bonitas e artísticas.

Dicas

  1. Tanto o diafragma como o obturador da câmera controlam a quantidade de luz que vai compor a foto.
  2. Depois de decidir que foto você quer fazer, defina a abertura do diafragma. O diafragma é composto de lâminas em se combinam para permitir a passagem de mais ou menos luz. A abertura é medida em “f” e as opções mais comuns são: 22f, 16f, 8f, 5,6f, 4f, 2f ou 1f. Quanto maiores os valores de “f”, menor é o espaço por onde a luz passará (e, portanto, menos quantidade de luz haverá na foto). Os valores menores indicam que a abertura é maior (entra mais luz).
  3. O obturador é o mecanismo que controla quanto tempo a luz terá para passar pelo espaço dado pelo diafragma: podem ser segundos ou milésimos de segundo. Esse tempo é representado com um “v” e parte de intervalos mais curtos (1/2v, 1/4v…) para os mais longos (1/125v, 1/250v, 1/500v). Quanto mais tempo o obturador der ao diafragma, mais luz entrará na câmera.
  4. Agora você já pode jogar com estes efeitos. Se tirar uma foto de um objeto em movimento com uma velocidade de obturação baixa (1/2v, 1/4v), a foto sairá muito borrada, porque dentro daquele intervalo de tempo em que o diafragma ficou aberto aconteceu muita coisa. Mas isso não quer dizer que a foto ficou ruim. Esse efeito de “borrão” pode ser usado para uma foto artística.
  5. Faça muitas experiências, combine várias aberturas de diafragma com diferentes velocidades de obturador. Não tema pressa. Você precisará de algum tempo de prática para controlar bem essa equação. Crie efeitos e divirta-se com a arte da fotografia.

Importante

  • Todas estas variáveis de luz se destinam à realização de fotos artísticas, com efeitos visuais. Sempre que você puser a sua câmera no modo automático, a própria máquina medirá a quantidade de luz presente e determinará os movimentos do diafragma e do obturador para obter uma foto padrão, que capture o momento.
  • O diafragma também determina outro fator: a profundidade de campo. Quanto mais fechado estiver, maior definição haverá de imagens distantes. Se estiver mais aberto, colocará em foco os objetos próximos e deixará o fundo embaçado.

O cinza dos concretos

O céu azul, 
O mar verdinho,
As borboletas voando,
Os peixes nadando,
Os pássaros cantando,
Ando, ando, ando...
Não encontro nada
Apenas uma cor
O cinza dos concretos.
Onde foi parar o céu azul
E o mar verdinho?
Tudo destruído.
No céu;
Será que posso chamar de céu?
Apenas a fumaça.
Não existe mais o som dos pássaros
Apenas de carros.
Das florestas e matas, 
Nem falo.
Apenas uma cor, o cinza dos concretos.

( poeminha escrito há uns dezoito anos atrás )

Domingo

Pior dia da semana, ainda sem luz e sem água, ninguém merece! Sem falar que amanheceu com aquela chuvinha chata que há dias não nos deixa, a tarde um dia de sol lindo, mas primeiro ficamos sem água, depois sem luz mais de duas horas, assim não dá!

sábado, 25 de abril de 2009

"Não Tenha Medo"


Elis Regina
Composição: Caetano Veloso

Tenha medo não, tenha medo não, tenha medo não.
Nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um não, nem um sinal, nem um ladrão, nem uma escuridão, nada é pior do que tudo que você ja tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um cão, nem um dragão, nem um avião, nenhuma assombração.
Nada é pior do que tudo que voce ja tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não.
Nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um chão, nem um porão, nem uma prisão, nem uma solidão...
Nada é pior do que tudo que voce ja tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo... 
Não tenha medo não, tenha medo não,tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo...
Não tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo...
Espero que nos reste um pouco de fraternidade para nos mantermos vivos! 

Começar bem

  Pablo Picasso

Pablo Picasso foi provavelmente o artista mais famoso de todo o século XX; de ideias geniais e polemicas, percebeu a arte de forma mais intensa que a maioria de seus contemporânios.  Pinturas, esculturas, gravuras, colagens, cerâmicas... obras em que utilizou e experimentou com uma infinidade de materiais, fornecendo uma criatividade sem limites ao mundo da Arte. A imensa obra do pintor e escultor espanhol Pablo Picasso exerceu uma grande influência na arte contemporânea. Estabelecendo-se em Paris, em 1904, Picasso adotou de início um estilo próximo ao do pós-impressionismo. Mais tarde, em suas mais de 20 mil obras, desenvolveu outras tendências artísticas.