quinta-feira, 30 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Fayga Ostrower - uma pequena biografia
Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora, Fayga Ostrower chegou ao Rio de Janeiro na década de 30. Cursou Artes Gráficas na Fundação Getúlio Vargas, em 1947, onde estudou xilogravura com Axl Leskoscheck e gravura em metal com Carlos Oswald, entre outros. Em 1955, viajou por um ano para Nova York com uma Bolsa de estudos da Fullbright.
Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Seus trabalhos se encontram nos principais museus brasileiros, da Europa e das Américas. Recebeu numerosos prêmios, entre os quais, o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo (1957) e o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza (1958); nos anos seguintes, o Grande Prêmio nas bienais de Florença, Buenos Aires, México, Venezuela e outros.
Entre os anos de 1954 e 1970, desenvolveu atividades docentes na disciplina de Composição e Análise Crítica no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. No decorrer da década de 60, lecionou no Spellman College, em Atlanta, EUA; na Slade School da Universidade de Londres, Inglaterra, e, posteriormente, como professora de pós-graduação, em várias universidades brasileiras. Durante estes anos desenvolveu também cursos para operários e centros comunitários, visando a divulgação da arte. Proferiu palestras em inúmeras universidades e instituições culturais no Brasil e no exterior.
Foi presidente da Associação Brasileira de Artes Plásticas entre 1963 e 1966. De 1978 a 1982, presidiu a comissão brasileira da International Society of Education through Art, INSEA, da Unesco. Em 1969, a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, publicou álbum de gravuras suas, realizadas entre 1954 e 1966. É membro honorário da Academia de Arte e Desenho de Florença. Fez parte do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro de 1982 a 1988. Em 1972, foi agraciada com a condecoração Ordem do Rio Branco. Em 1998, foi condecorada com o Prêmio do Mérito Cultural pelo Presidente da República do Brasil. Em 1999, recebeu o Grande Prêmio de Artes Plásticas do Ministério da Cultura.
“ O homem cria não apenas porque quer ou porque gosta, e sim porque precisa; ele só pode crescer, enquanto ser humano, coerentemente, ordenado, dando forma, criando”. Fayga Ostrower
Usando o diafragma e obturador de uma câmera
Fazer uma foto não é simplesmente apertar um botão. Você pode tirar muito mais proveito de uma câmera, seja ela tradicional ou digital, se aprender a controlar a abertura do diafragma e a velocidade do obturador. O Super Simples ensinar alguns conceitos básicos necessários para você obter fotos mais bonitas e artísticas.
Dicas
- Tanto o diafragma como o obturador da câmera controlam a quantidade de luz que vai compor a foto.
- Depois de decidir que foto você quer fazer, defina a abertura do diafragma. O diafragma é composto de lâminas em se combinam para permitir a passagem de mais ou menos luz. A abertura é medida em “f” e as opções mais comuns são: 22f, 16f, 8f, 5,6f, 4f, 2f ou 1f. Quanto maiores os valores de “f”, menor é o espaço por onde a luz passará (e, portanto, menos quantidade de luz haverá na foto). Os valores menores indicam que a abertura é maior (entra mais luz).
- O obturador é o mecanismo que controla quanto tempo a luz terá para passar pelo espaço dado pelo diafragma: podem ser segundos ou milésimos de segundo. Esse tempo é representado com um “v” e parte de intervalos mais curtos (1/2v, 1/4v…) para os mais longos (1/125v, 1/250v, 1/500v). Quanto mais tempo o obturador der ao diafragma, mais luz entrará na câmera.
- Agora você já pode jogar com estes efeitos. Se tirar uma foto de um objeto em movimento com uma velocidade de obturação baixa (1/2v, 1/4v), a foto sairá muito borrada, porque dentro daquele intervalo de tempo em que o diafragma ficou aberto aconteceu muita coisa. Mas isso não quer dizer que a foto ficou ruim. Esse efeito de “borrão” pode ser usado para uma foto artística.
- Faça muitas experiências, combine várias aberturas de diafragma com diferentes velocidades de obturador. Não tema pressa. Você precisará de algum tempo de prática para controlar bem essa equação. Crie efeitos e divirta-se com a arte da fotografia.
Importante
- Todas estas variáveis de luz se destinam à realização de fotos artísticas, com efeitos visuais. Sempre que você puser a sua câmera no modo automático, a própria máquina medirá a quantidade de luz presente e determinará os movimentos do diafragma e do obturador para obter uma foto padrão, que capture o momento.
- O diafragma também determina outro fator: a profundidade de campo. Quanto mais fechado estiver, maior definição haverá de imagens distantes. Se estiver mais aberto, colocará em foco os objetos próximos e deixará o fundo embaçado.
O cinza dos concretos
Domingo
sábado, 25 de abril de 2009
"Não Tenha Medo"
Elis Regina
Composição: Caetano Veloso
Tenha medo não, tenha medo não, tenha medo não.
Nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um não, nem um sinal, nem um ladrão, nem uma escuridão, nada é pior do que tudo que você ja tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um cão, nem um dragão, nem um avião, nenhuma assombração.
Nada é pior do que tudo que voce ja tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não.
Nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um chão, nem um porão, nem uma prisão, nem uma solidão...
Nada é pior do que tudo que voce ja tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo...
Não tenha medo não, tenha medo não,tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo...
Não tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo...