quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ela antes era uma mulher que procurava um modo, uma forma. E agora tinha o que na verdade era tão mais perfeito: era a grande liberdade de não ter modos nem formas. (LISPECTOR, 1998)
O que surpreende é o fato de que, em nossa sociedade, a arte tenha se transformado em algo relacionado apenas a objetos e não a indivíduos ou à vida; que a arte seja algo especializado ou feito por especialistas que são os artistas. entretanto, não poderia a vida de todos se transformar numa obra de arte? Por que deveria uma lâmpada ou uma casa ser um objeto de arte, e não a nossa vida?
(FOUCAULT, 1995)
Muitos dizem por aí: "a vida é assim"
Mas não é a vida que é assim. São as pessoas que são assim, seres humanos que cometem erros, que possuem falhas. Não existe Super-Herói. Todos somos bons e maus. Basta saber que lado desenvolver. Todos nós temos nossas fraquezas e cabe a nós termos a consciência de enfrentá-las. Buscando cada dia sermos mais HUMANOS.

domingo, 26 de abril de 2009

Fayga Ostrower - uma pequena biografia

Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora, Fayga Ostrower chegou ao Rio de Janeiro na década de 30. Cursou Artes Gráficas na Fundação Getúlio Vargas, em 1947, onde estudou xilogravura com Axl Leskoscheck e gravura em metal com Carlos Oswald, entre outros. Em 1955, viajou por um ano para Nova York com uma Bolsa de estudos da Fullbright.

Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Seus trabalhos se encontram nos principais museus brasileiros, da Europa e das Américas. Recebeu numerosos prêmios, entre os quais, o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo (1957) e o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza (1958); nos anos seguintes, o Grande Prêmio nas bienais de Florença, Buenos Aires, México, Venezuela e outros.

Entre os anos de 1954 e 1970, desenvolveu atividades docentes na disciplina de Composição e Análise Crítica no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. No decorrer da década de 60, lecionou no Spellman College, em Atlanta, EUA; na Slade School da Universidade de Londres, Inglaterra, e, posteriormente, como professora de pós-graduação, em várias universidades brasileiras. Durante estes anos desenvolveu também cursos para operários e centros comunitários, visando a divulgação da arte. Proferiu palestras em inúmeras universidades e instituições culturais no Brasil e no exterior.

Foi presidente da Associação Brasileira de Artes Plásticas entre 1963 e 1966. De 1978 a 1982, presidiu a comissão brasileira da International Society of Education through Art, INSEA, da Unesco. Em 1969, a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, publicou álbum de gravuras suas, realizadas entre 1954 e 1966. É membro honorário da Academia de Arte e Desenho de Florença. Fez parte do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro de 1982 a 1988. Em 1972, foi agraciada com a condecoração Ordem do Rio Branco. Em 1998, foi condecorada com o Prêmio do Mérito Cultural pelo Presidente da República do Brasil. Em 1999, recebeu o Grande Prêmio de Artes Plásticas do Ministério da Cultura.

“ O homem cria não apenas porque quer ou porque gosta, e sim porque precisa; ele só pode crescer, enquanto ser humano, coerentemente, ordenado, dando forma, criando”. Fayga Ostrower

Fonte:  http://www.faygaostrower.org.br/artista.php

Usando o diafragma e obturador de uma câmera

Fazer uma foto não é simplesmente apertar um botão. Você pode tirar muito mais proveito de uma câmera, seja ela tradicional ou digital, se aprender a controlar a abertura do diafragma e a velocidade do obturador. O Super Simples ensinar alguns conceitos básicos necessários para você obter fotos mais bonitas e artísticas.

Dicas

  1. Tanto o diafragma como o obturador da câmera controlam a quantidade de luz que vai compor a foto.
  2. Depois de decidir que foto você quer fazer, defina a abertura do diafragma. O diafragma é composto de lâminas em se combinam para permitir a passagem de mais ou menos luz. A abertura é medida em “f” e as opções mais comuns são: 22f, 16f, 8f, 5,6f, 4f, 2f ou 1f. Quanto maiores os valores de “f”, menor é o espaço por onde a luz passará (e, portanto, menos quantidade de luz haverá na foto). Os valores menores indicam que a abertura é maior (entra mais luz).
  3. O obturador é o mecanismo que controla quanto tempo a luz terá para passar pelo espaço dado pelo diafragma: podem ser segundos ou milésimos de segundo. Esse tempo é representado com um “v” e parte de intervalos mais curtos (1/2v, 1/4v…) para os mais longos (1/125v, 1/250v, 1/500v). Quanto mais tempo o obturador der ao diafragma, mais luz entrará na câmera.
  4. Agora você já pode jogar com estes efeitos. Se tirar uma foto de um objeto em movimento com uma velocidade de obturação baixa (1/2v, 1/4v), a foto sairá muito borrada, porque dentro daquele intervalo de tempo em que o diafragma ficou aberto aconteceu muita coisa. Mas isso não quer dizer que a foto ficou ruim. Esse efeito de “borrão” pode ser usado para uma foto artística.
  5. Faça muitas experiências, combine várias aberturas de diafragma com diferentes velocidades de obturador. Não tema pressa. Você precisará de algum tempo de prática para controlar bem essa equação. Crie efeitos e divirta-se com a arte da fotografia.

Importante

  • Todas estas variáveis de luz se destinam à realização de fotos artísticas, com efeitos visuais. Sempre que você puser a sua câmera no modo automático, a própria máquina medirá a quantidade de luz presente e determinará os movimentos do diafragma e do obturador para obter uma foto padrão, que capture o momento.
  • O diafragma também determina outro fator: a profundidade de campo. Quanto mais fechado estiver, maior definição haverá de imagens distantes. Se estiver mais aberto, colocará em foco os objetos próximos e deixará o fundo embaçado.

O cinza dos concretos

O céu azul, 
O mar verdinho,
As borboletas voando,
Os peixes nadando,
Os pássaros cantando,
Ando, ando, ando...
Não encontro nada
Apenas uma cor
O cinza dos concretos.
Onde foi parar o céu azul
E o mar verdinho?
Tudo destruído.
No céu;
Será que posso chamar de céu?
Apenas a fumaça.
Não existe mais o som dos pássaros
Apenas de carros.
Das florestas e matas, 
Nem falo.
Apenas uma cor, o cinza dos concretos.

( poeminha escrito há uns dezoito anos atrás )

Domingo

Pior dia da semana, ainda sem luz e sem água, ninguém merece! Sem falar que amanheceu com aquela chuvinha chata que há dias não nos deixa, a tarde um dia de sol lindo, mas primeiro ficamos sem água, depois sem luz mais de duas horas, assim não dá!

sábado, 25 de abril de 2009

"Não Tenha Medo"


Elis Regina
Composição: Caetano Veloso

Tenha medo não, tenha medo não, tenha medo não.
Nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um não, nem um sinal, nem um ladrão, nem uma escuridão, nada é pior do que tudo que você ja tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um cão, nem um dragão, nem um avião, nenhuma assombração.
Nada é pior do que tudo que voce ja tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não.
Nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um chão, nem um porão, nem uma prisão, nem uma solidão...
Nada é pior do que tudo que voce ja tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo... 
Não tenha medo não, tenha medo não,tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo...
Não tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo...
Espero que nos reste um pouco de fraternidade para nos mantermos vivos! 

Começar bem

  Pablo Picasso

Pablo Picasso foi provavelmente o artista mais famoso de todo o século XX; de ideias geniais e polemicas, percebeu a arte de forma mais intensa que a maioria de seus contemporânios.  Pinturas, esculturas, gravuras, colagens, cerâmicas... obras em que utilizou e experimentou com uma infinidade de materiais, fornecendo uma criatividade sem limites ao mundo da Arte. A imensa obra do pintor e escultor espanhol Pablo Picasso exerceu uma grande influência na arte contemporânea. Estabelecendo-se em Paris, em 1904, Picasso adotou de início um estilo próximo ao do pós-impressionismo. Mais tarde, em suas mais de 20 mil obras, desenvolveu outras tendências artísticas.